quarta-feira, 30 de julho de 2014

A Caça Em Uma Selva de Concreto


Você sai a noite, uma ligação, coloca suas luvas, jaqueta de couro, equipa seu coturno, coloca em sua cintura uma faca, uma arma, pega um cano de metal, sai nos becos úmidos e escuros sua presa não parece tão inofensiva assim, principalmente quando sua presa está em bando, nesse momento você percebe que a sorte e a escuridão são suas maiores aliadas, o sangue frio corre em suas veias, seu coração bate, você corre contra o tempo, espera o momento certo para o primeiro golpe, depois passa pra próxima presa e assim em diante, quando o prato principal é quem está na sua mira, você é descoberto, entre matar ou morrer você mata, a brutalidade toma conta de seu corpo, o que era pra ser um serviço limpo e rápido se torna uma obra de arte do horror show, seu sorriso toma uma forma mais demoníaca e maliciosa quando percebe que está socando o chão pois todo resto da face de sua presa está espalhado pelos lados e o que sobrou no meio foi esmigalhado por violentos golpes, depois disso volto ao meu carro, pego um ar, ligo o rádio e volto pra casa, na minha parede uma TV de LED, aparelhos eletrônicos de qualidade pela casa, cada móvel, cada aparelho são como troféus de uma boa caçada, toda vez que o telefone toca, é um chamado para nova caçada.

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